terça-feira, 20 de novembro de 2007

As flatulências

Agora vai-se falar de um assunto que desperta particular atenção - flatulências. Flatulências, para quem não sabe, é uma acumulação de gases no intestino, de acordo com o dicionário da língua portuguesa. Ou seja, é aquilo que nos dá muito prazer libertar mas que pode trazer algumas consequências bastantes graves aos que nos rodeiam e, por vezes, a nós próprios - os peidos.
Ora, os peidos não são assim tão desagradáveis como parecem, podendo trazer-vos até algumas vantagens. Uma delas é, quando vão comprar alguma coisa, não terem que esperar naquelas filas que parecem intermináveis. Reparem bem: quando as pessoas estão paradas porque a fila não anda, e quando são mais pessoas que sei lá o quê à nossa frente, afinfem-lhe. Vão ver que tudo desanuvia muito mais à vossa volta.
As discotecas são outros locais onde podem aplicar essa arma. Quando estão muito apertados lá mesmo no meio da pista, ou mesmo para pedir uma bebida ao balcão, experimentem em libertar um bocadinho do que vos vai lá dentro, não na alma mas nos intestinos. Poderão reparar que estão a dançar bem mais à larga e que já não têm assim tanta gente a acotovelar-vos para pedir uma bebida. Contudo, há aqueles resistentes que, apesar da flatulência que foi solta, continuam lá. Geralmente são os que já estão tão bêbados que pensam que são mesmo eles que estão a cheirar mal, ou são mesmo os mais distraídos, ou seja, aqueles que às tantas já não sabem se foram eles ou não que libertaram aquele cheiro mau e que tira a vontade de viver a qualquer um. Por isso é que eles andam sempre a pedir desculpa ao pessoal por tudo e por nada no fim da noite. Não é da bebedeira.
Por estar a falar em flatulências e, consequentemente, de maus-cheiros, quero aqui lembrar uma coisa que acho piada. Quando um gajo sai da casa de banho depois de ter estado a libertar o que lhe ía na alma, há sempre alguém que manda vir. "Epá porra pá, que cheiro!" Que giro. Dá mesmo vontade de dizer: "SE CALHAR QUANDO TU FAZES PUPU CHEIRA A ROSAS, QUERES VER?" Que injustiça.
Já agora, sabem o que é que diz um cagalhão à diarreia quando esta quer ir assaltar um banco com ele? "Sai daqui, isto é trabalho para os mais duros." E o que é que diz o autoclismo à água? "Vai à merda!" AHAH Desculpem...

É sempre o outro

Há uma coisa que eu tenho reparado. Quando acontece alguma coisa ridícula a alguém, se essa pessoa conta a história, foi sempre foi outra pessoa que protagonizou. Do estilo: "Epá pessoal, no outro dia estávamos todos a beber um café e o Carlos teve um ataque de diarreia! Foi mesmo ridículo! Haviam de ver as miúdas todas a olhar para ele e ele todo encavacado!" E isto enquanto a própria pessoa que está a contar, está a contorcer-se todo porque é ele, na verdade, quem está com uma granda caganeira em cima. Mas não, é sempre o outro. E depois é um que nunca está com as pessoas a quem ele conta senão é apanhado. E depois os outros estranham o facto de ele não estar a conseguir aguentar-se na cadeira enquanto fala devido a esse ataque de diarreia.
"O que é que tens pá?"
"Nada...eu estou bem...(já na fase de fazer caretas para não se cagar todo) entornei só um bocado de café para as calças. Porra está quente. (e depois tem que disfarçar e voltar a falar no pobre Carlos, que às tantas até nem existe) Epá mas havias de ter visto o Carlos! Foi mesmo ridículo..." Não se faz.
"Pá, o Afonso tem andado com problemas intestinais, não aguenta as flatulências!" (enquanto é ele próprio que liberta umas quantas que lhe dão visível prazer no rosto mas que os outros não percebem porque pensam que é mesmo esse Afonso) Não se faz, não se faz.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O português - 2

Outra característica do português é, sem dúvida, o facto de gostarem tanto de dizer "adeus" quando vê alguém em vez de lhe dizer "olá". Epá não ficam incomodados? É que um gajo diz "adeus" quando se está a ir embora, quando se está a despedir de alguém. Hum...é que é mesmo a despachar um gajo. Uma pessoa está na rua. Há um amigo nosso que nos vê e se dirige para nós. Nós cumprimentamo-lo. "Então António, estás bom?" "Adeus!"..................... Ele até pode estar a gostar imenso de nos ver, mas diz "adeus" em vez de "olá"...porquê? Um gajo sente-se mesmo a mais.
É aqui que reside a minha dúvida. Porquê dizer-se "adeus" quando se cumprimenta uma pessoa? Normalmente são pessoas mais velhas, mas já me deparei com amigos da minha vida a ter esse estranho cumprimento. Uma vez, eu e um grupo de amigos fomos aos anos de outro amigo nosso, a casa dele. O pai dele abriu-nos a porta, e com o seu ar bastante jovial e simpático, disse-nos: "Adeus pessoal! Tudo em forma?" Tivemos mesmo vontade de lhe dizer: "Epá não queria que viéssemos, não convidava para os anos do seu filho! Mas tu quesver?!" É um estranho hábito do típico tuga.
Outra coisa que eu acho piada no português, mas esta atitude é mais para os mais novos, é a surpresa com que encaram uma reacção negativa por parte de uma bomboca. Vamos supôr que um gajo está encostado a um balcão num bar. Passa uma bomboca e ele mete-se com ela a dizer aquele tipo de coisas agradáveis, que é sempre muito bom ouvir: "És muita boa. Comia-te toda. O teu pai deve trabalhar na construção civil porque tens um cú que é uma obra". Coisas que, como é óbvio, sem margem para dúvidas, é o que as mulheres mais gostam de ouvir. E depois, perante isto, admiram-se de levar uma chapada ou de serem ignorados. O que é que eles ganham com isso? Uma chapada. A dizer isso o que é que eles queriam? Camarões? Não sei pá, intriga-me.
Outra coisa são os trolhas. Esses então, Deus me perdoe, mas não os percebo. O que é que eles ganham a dizer as coisas queridas e amorosas que dizem, como quando eu vi uma vez aqui ao pé de casa. Estava um prédio a ser pintado e à minha frente estava uma bomboca daquelas que qualquer homem se passa. Honestamente, até nem estava a olhar para ela. Posso só dizer que as calças dela eram da Bershka, brancas, com umas riscas de lado e que iam até á cintura, e que o cinto azul escuro lhe ficava a mat...quer dizer, não estava a olhar para ela como vos disse. Entretanto, quando estamos a passar mesmo em frente ao referido prédio, ouve-se uma voz lá de cima: "Anda cá ó filha que o pai pinta-te!" Como é óbvio, foi desagradável. Eu até me ri um bocadinho, baixinho e de uma forma discreta, epá não deu para conter, mas quando ela olhou para mim, fiz uma cara grave, daquelas em que olhei para cima com um ar de reprovação mesmo puxado, sabem? Mas como é óbvio, não é agradável. O que é que eles ganham com isso? Daí surgir esta minha dúvida. Estão à espera que elas subam e vão mesmo ter com eles? Lá está, tem toda a lógica, de facto. Eu quando quero fazer amor com uma mulher mando-lhe piropos porcos para que ela venha ter comigo. É uma técnica de engate, claramente que funciona. Quando eu estou com uma mulher, num momento que até está a ser querido, na minha casa ou na dela, em que estamos os dois bem juntinhos e bem queridos a dar beijinhos, a dar miminhos, ela a dar-me beijinhos no pescoço, depois dou eu, depois começo a beijá-la na orelha, ela diz-me: "Tomé, eu adoro-te...", e eu respondo-lhe quando estou mesmo com a boca no ouvido dela: "Ó FRANGO ASSENTA AQUI NO ESPETO". Tem toda a lógica, de facto. O que os trolhas dizem é uma técnica fantástica para as mulheres, sem dúvida.

O português - 1

Tenho estado a observar o que é, afinal de contas, o português. E já repararam que o típico português é uma pessoa fascinante? Tem várias particularidades. Entre elas está o facto de só dizer metade das asneiras. Porquê? Até parece que um gajo quando diz metade da asneira não tem o mesmo efeito do que se dissesse a asneira toda. É que há gajos que chamam a outros com um ar mesmo de chateado: "Da pu**!" Epá...o outro fica menos chateado porque ele só lhe chamou metade da asneira, é? Faz todo o sentido, de facto. Uma pessoa está a discutir com outra e chama "da pu**" à outra. Como é óbvio, a outra pessoa não vai levar tão a peito o facto de lhe terem chamado isso. Quê, eu chamo isso a um gajo qualquer e ele não vai ficar totalmente ofendido porque a asneira não foi dita na sua totalidade? Tem apenas metade do seu sentido ofensivo, logo a pessoa ofendida não se deve sentir tão ofendida e dar um desconto à outra porque não lhe foi chamada uma asneira totalmente, apenas metade, claro está. Sendo assim, já não vou levar trolha, não ofendi totalmente, foi só metade. Por amor de Deus, tenham juízo.
É isso e dizer "dasse!" Epá, ao menos digam tudo. Já que vão dizer essa asneira e já não vai ser nada bonito, ao menos digam tudo. É que chamar "da pu**" a uma pessoa é uma coisa, porque é um nome que se chama e lá está, segundo o típico tuga, tem apenas metade do sentido ofensivo. Já chegámos a essa conclusão. Agora "dasse" não há volta a dar. Um gajo se diz "dasse!" a meio de uma reunião de trabalho ou numa entrevista de emprego porque algum bicho lhe picou debaixo da mesa e lhe está a doer a perna, já está queimado, não há volta a dar. Mais vale é mesmo dizer a asneira completa. Tem menos gravidade, é? Tenham juízo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Rectificação

Quero aqui chamar a atenção para o facto de que isto é tudo a brincar. Quem me conhece sabe muito bem, e quem não conhece quero que passe a saber, que eu não brinco de uma forma desagradável. Peço desculpa se ofendi alguém, não era obviamente a minha intenção ofender ninguém. Até sou de certo modo religioso e tenho a minha fé. Acredito em Deus e respeito Deus, esse Ser fantástico que anima todas as coisas e dá sentido à nossa vida. A vida de Jesus Cristo é algo igualmente fascinante. Deste modo, OBVIAMENTE, isto é a brincar, não tendo eu qualquer tipo de intenção de ofensa ou desprezo para com este tema ao apresentar a minha teoria. A quem se ofendeu, peço que não deixe de vir ver o meu blog. Agora já sabem que não foi por nenhuma má intenção que apresentei a teoria da Última Ceia. A quem não se ofendeu, peço igualmente que continue a visitar o meu blog.

Com os meus melhores cumprimentos,

Ricardo Tomé

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A teoria da Última Ceia - 4

Diz-se que durante a ceia, Cristo terá dito a Pedro que ele O iria negar três vezes, não é? Então mas do que é que Ele estava a espera? Depois da ceia, quando estavam a andar pela rua fora, as pessoas olhavam para eles todos mas principalmente para Cristo que era o que estava pior por ser a Sua última noite, por causa da barraca que estava a fazer. Passa um grupo de pessoas: “Xiiii, bem este já vai com uma…vocês conhecem esse gajo?” E Pedro foi logo: “Eu não!” Entretanto passam mais dois grupos de pessoas e perguntam-lhe também se o conhecem: “Epá não! Eu não o conheço!” Depois ao quarto grupo de pessoas, Pedro lixou-se e já teve que admitir a vergonha. Como Cristo só disse três vezes, Pedro ficou naquela…”Hum…epá…não sei…” Mas entretanto aparece Cristo a cambalear e a agarrar-se a ele: “Ó meu querido eu adoro-te! Tu vais ser o meu herdeiro na chefia do nosso gang, toma lá a minha nomeação! Bluaaaaa”. E mandou-lhe um grego descomunal. Foi certamente isto que aconteceu. Não admira a vontade do homem em negar que conhecia Cristo.
E depois, no dia seguinte, porque é que vocês acham que os apóstolos estavam todos cheios de medo do que pudesse acontecer? Eles até estavam calminhos, mas quando os romanos espetaram a lança em Jesus, eles voaram logo para ao pé Dele com medo que Maria viesse a descobrir a noitada porque dali iria sair o vinho todo da noite anterior. E depois Jesus ainda disse: “Meu Deus, como me pudeste abandonar?” E os apóstolos disseram logo: “Epá claro, a gente avisou-te ontem para não beberes demais! Agora olha, curte a tua dor de cabeça.” Daí o grande sofrimento de Jesus Cristo e o seu sacrifício pela Humanidade. Até nem foi muito por ter sido crucificado, foi mais pela ressaca, que por ter bebido tudo e mais alguma coisa na noite anterior, sacrificou-se por nós para que hoje possamos beber como se não houvesse amanhã. Daí o seu sacrifício.
Mas este gosto que Jesus Cristo tinha pelas drogas não se ficava por aqui. Logo em pequeno, já fumava. Aliás, mal nasceu, fumou uma. Para mim, o Menino Jesus tinha que estar com uma moca descomunal para, quando acordou, não se ter assustado mal abriu os olhos e viu um boi e uma vaca enormes à frente dele. Epá só pode ser, quer dizer: se um gajo quando nasce já vem a chorar e vê as parteiras que são muita jeitosas a parecerem o Pinto da Costa porque ainda não vê bem, então imaginem quando se vê um boi e uma vaca. De certeza que estava mocado. Deus me perdoe mas só pode.

A teoria da Última Ceia - 3

Mas voltando à última ceia. Outra das provas do elevado estado de embriaguez de Jesus Cristo é o que Ele diz durante a ceia e que toda a gente sabe: “Tomai e bebei, este é o meu sangue!” Epá, sejamos francos. Eu na minha maior bebedeira nunca disse isso. E depois há a ideia de que Jesus Cristo teria pelo menos uma ligeira tendência homossexual…Deus me perdoe mas Ele a seguir terá dito: “Tomai e comei, este é o meu corpo…” Então mas Ele quer que os apóstolos O comam?! Parece que já imagino Jesus a dizer isso e a pegar no pão, numa baguete, por exemplo: “Tomai e bebei, este é o meu…é um braço meu ou…outra coisa...” E isto perante os olhares incrédulos dos apóstolos. E até pareceria mal, as mães dos apóstolos deixariam de os deixar de andar com Jesus Cristo. Já viram o que é que seria se os pais de um apóstolo lhe perguntassem onde é que ele tinha andado na noite anterior?
"Ó Mateus, onde é que andaste ontem para teres chegado àquela hora filho?"
“Andei a comer o Senhor!” Seria um bocado mau, não acham? Não sei, digo eu…
Outra prova de que naquela ceia estava tudo bêbedo: lavarem os pés…o que é que lhes passou pela cabeça para terem começado a lavar os pés uns aos outros? Aliás, tem todo o sentido, de facto. Quantas e quantas vezes quando estamos num jantar entre amigos, um amigo nosso chega-se ao pé de nós e pergunta: “Então, vai este copo de penalty?” E nós respondemos: “Epá agora estava mais numa de te lavar os pés.” Quem começou a lavar foi Jesus, que pegou nos pés de Pedro e lhe começou a lavar com água que tinha numa taça de barro, debaixo da mesa. Ora isto prova que Ele já tinha tudo planeado, o que aumenta o nível de decadência da bebedeira. Cristo já tinha a narsa planeada, já sabia que iria chegar uma altura da noite em que, com a bebedeira, iria pegar nos pés do pessoal: “Vá pessoal, está a lavar os pés! Ó Pépé dá cá os pezitos! Ó Juju ainda não vais embora! Primeiro tens que lavar os pés, anda cá!” Mas pronto, cada um tem a sua forma de curtir a bebedeira. Há uns que fazem brindes por tudo e por nada, há outros que se vomitam como se não houvesse amanhã, outros que cantam fado e Cristo lavava os pés do pessoal. Pronto, cada um com a sua.

A teoria da Última Ceia - 2

Continuando a primeira parte, de acordo com o Antigo Testamento, Judas terá saído a meio da última ceia para ir trair Jesus. Não...ele foi mas foi esperto: eles todos depois da ceia iam sair. De certeza, quer dizer, na última noite de vida de Jesus, o nosso JC queria ir curtir para aproveitar a última noite na Terra. Até porque assim Ele iria ter muito menos dores depois na cruz porque estava de tal modo bêbedo que não sentia nada. Eram os romanos a espetar-Lhe os pregos e Jesus com aquele riso de bêbedo: “Epá parece que estou aqui com umas cócegas…!”
Ora como eles iam todos sair à noite a seguir, é claro que o Judas saiu logo mais cedo da ceia. Eles eram 12 apóstolos né? Epá, sejamos francos…onde é que entram 12 mangueiras numa discoteca? E ainda por cima com os copos. Havia de ser bonito, cada um deles a dizer as suas profecias para o ar, agarrados uns aos outros. Ele foi esperto e saiu a meio do jantar para entrar sozinho e não ficar à porta.
Já agora, imaginem Jesus Cristo a ser barrado. Sim porque ele não tinha cartão da casa não é, ainda não havia na altura. Seria uma coisa cómica:
Porteiro: “Desculpe lá mas…não vai ser possível…”
Jesus: “Ah mas eu sou Jesus, faço milagres. Transformo pedras em pão.”
Porteiro (a olhar para o porteiro que está ao seu lado): ”Olha-me para a bebedeira deste. Ai é? E então que mais milagres é que você faz, diga lá?”
Jesus: ”Ah também já andei por cima da água uma vez e salvei uns marinheiros.”
Porteiro: “Ó amigo, essas oliveiras estão a dar-lhe bem, hã? (imitando alguém a fumar) Quê só falta dizer que já falou com Satanás!”
Jesus: “Claro que já falei, já fomos beber uns copos e tudo!”
Porteiro: “Mas ca granda bubadeira…ó amigo já chega. Como é óbvio, não lhe posso permitir a entrada.”
Jesus: “Vá lá, queria ver se via a Maria Madalena que ela disse-me que vinha cá hoje e é a minha última noite…queria ver se molhava a pena, está a ver como é…?”
Porteiro: “Ó amigo, não seja assim. Tem amanhã para estar com ela. Ou não me vai dizer também que não pode amanhã porque vai ser crucificado? Ó amigo, você está com 11 gajos, (e estava João lá no meio deles a vomitar-se todo e a dizer: “Pessoal inventei outra! Não beberás copos de penalty!”) você tem um cabelo até aos ombros, barba e uma túnica até aos pés…ah e sandálias. O que é que está à espera? De camarões não?”
Seria uma coisa hilariante. Epá, Deus me perdoe.