As minhas desculpas e o Natal - 1

Boas,

Não escrevo há muito tempo. Não tenho dedicado atenção ao meu blog. Ora, isto é inconcebível. A partir deste Natal, isso irá mudar. Vou aproveitar que aí vem um novo ano e vou cortar com este desprezo com que tenho tratado o meu querido blog e defraudado quem aqui vem, que, sei muito bem, é mesmo muita gente, a avaliar pelo número de reclamações que eu tenho. Mereço ouvir isso. Peço desculpa. Voltarei a escrever e não mais vos deixarei ficar mal.
E a minha primeira mensagem é mesmo para vocês. Nesta altura do ano, pensem no que está bem e mal na vossa vida, delineiem planos e avancem para eles já neste novo ano que aí vem. Assim, fazem com que seja mesmo um novo ano.
Quanto ao Natal...hum...epá eu gosto do Natal mas, para mim, é tudo uma grande farsa. O quê, vão-me dizer que o Menino Jesus nasceu num palheiro, a aguentar o frio com o aquecimento dos animais? Aqui há gato. Está a passar o gato da minha tia debaixo da mesa mas por acaso estava a falar da conhecida expressão "aqui há gato".
Meus amigos, nada mais escandaloso que este simples facto: o Menino Jesus estava embriagado. Deus me perdoe mas é verdade. Então o miúdo está nas palhas deitado, ou nas palhas estendido, não sei (aquela música mostra como nem o próprio miúdo não sabia se estava nas palhas deitado ou estendido, tal não era a cardina), está um frio de rachar, sim porque Belém está mesmo ali ao lado do Tejo, e anda ali só com um tecido a tapar o rabinho, aquecido por burros e bois? Meus amigos, evidente que já estava "quentinho". José e Maria, epá não me venham com tangas mas deitaram bagaço pró biberão do miúdo. Só assim é que se aguentava aquele frio.
"Ó Maria, o miúdo está a chorar e a dizer que está com frio..."
"Ai é? Então espera lá. Anda cá, meu querido. Bebe lá um bocadito deste 'leite' Vai-te aquecer de certeza..."
Foi isto que aconteceu.