sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ajudem o próximo

Pessoal, quando decidirem ajudar alguém, pensem bem no motivo e quem vão ajudar. Isto porque uma vez, no Natal, quando eu ainda trabalhava nos Correios, recebi uma carta de um menino de 10 anos, que dizia:

"Querido Pai Natal (aqui, fiquei logo comovido),

Sou o Rúben e tenho 10 anos. A minha família tem muitas dificuldades financeiras e queríamos comprar umas prendas de Natal para darmos uns aos outros. (aqui já estava num pranto tremendo) Isto porque é Natal e todos merecem... (aqui, por acaso, dei um peido) Portanto peço-te que nos envies 10 contos, por favor. Só isso...por favor... Muito obrigado meu querido Pai Natal."

Como é óbvio, fiquei comovido. E quis fazer alguma coisa em relação a isso, até porque os meus colegas da repartição disseram que o Pai Natal não existia, portanto o miúdo não poderia receber nenhum dinheiro. Nem que não merecia, que fosse trabalhar, que a eles ninguém lhes dá nada. Tssss. Palhaços. A dizerem essas coisas horríveis. Claro que o Pai Natal existe. Até aparece na televisão e tudo. Palhaços.
Dado isto, quis fazer alguma coisa e pus mãos à obra. Então, apesar de ganhar mal, lá consegui juntar 8 contitos e enviei ao miúdo. Uma semana depois, recebi uma carta do miúdo, a dizer:

"Querido Pai Natal (aqui voltei a ficar comovido),

Recebi o teu dinheiro e agradeço-te muito. Mas para a próxima vem entregar-mo pessoalmente porque os cabrões dos Correios roubaram 2 contos."

NUNCA MAIS AJUDEI NINGUÉM

Estou feliz

Companheiras e companheiros, estou feliz. Fui útil. E quando somos úteis, devemos sentir-nos realmente felizes. Assim, já não nos chamam de parasita nem nenhum desses nomes que revelam que estamos a mais na sociedade. Por acaso, continuam a chamar-me de parasita. Mas porra, fui útil. Estou contente.
Um amigo do meu pai é careca e pediu-me conselhos para deixar de ser careca. "Estou farto de ser careca. Que sugestões tens para eu resolver isso, Tomé?", perguntou-me ele. Eu sugeri-lhe que deixasse crescer as sobrancelhas e as penteasse para trás. Ele seguiu o meu conselho e fez mesmo isso.
Hoje, o amigo do meu pai já não é careca. Mas parece um atrasado mental.

A anaconda

Nos meus textos, estou sempre a humilhar-me e a gozar comigo próprio. Mas neste não. Neste, irei falar da anaconda. Sabem quem é a anaconda, meus amigos?
Ora bem, eu sou mau com as mulheres. Mas, vá lá, ao menos tenho um aspecto positivo - sou abonado de material. Tenho um granda lóló. É a minha única coisa boa, portanto tenho que fazer publicidade.
Meus caros, para terem a noção, a minha alcunha é anaconda... Daí eu vos ter falado desse nome. Meus amigos, eu durmo em pé. Eu sou de Cascais e, neste momento, estou em casa, e apetecia-me ir dar um mergulho ali ao Guincho porque voltou o sol...e eu estou a sentir que a água do Guincho está um bocado fria portanto é melhor não... não sei se estão a perceber.
Por causa da minha anaconda, fiquei famoso. Entrei naquele filme "A Guerra dos Mundos". É verdade. Era um daqueles tripods que andavam a matar a malta toda "Uôôôôôôooooooooooooo", como está na imagem de cima. Acho que já estão a perceber o que quero dizer.
Mas também traz inconvenientes. Estão-me sempre a pisar, independentemente de onde eu esteja. Aliás, a origem da expressão de quando alguém se queixa de estar a ser pisado - "o debaixo é meu" - é minha. A malta é que depois adoptou para se pisar o pé. Mas no meu caso é mesmo a anaconda.
Quem não acredita, é só falar com a Vanessa da Mata. Já fiz sexo com e ela e ela dedicou uma música ao meu lóló. Se lhe perguntarem como é que ele é, ela responde-vos: "É pesado..."

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A triste história do azarado

Sabem qual é a história do azarado? Eu conto-vos.
Um homem estava a andar na rua. Tropeçou, deu com os cornos no chão e saltou-lhe o nariz. Quando foi ao hospital, o médico que lhe pôs o nariz tinha feito o turno da noite e estava cansado. Então, por engano, pôs-lhe o nariz ao contrário, com os buracos para cima. Quando saíu do hospital, estava a chover e morreu afogado.
É isto.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A minha ex-namorada - 2

Continuando a falar da minha ex-namorada.
O amor que eu sentia por ela transformou-se numa daquelas paixões fortes. Tanto que eu, logo ao segundo mês de namoro, quis já casar com ela. Lembro-me que pedi a mão dela ao pai em casamento. Ai, pedi ao pai dela a sua mão em casamento. Não, assim parece que pedi o pai em casamento. PRONTO, QUIS CASAR COM ELA, PORRA. E eu lembro-me que o pai dela perguntou-me logo:
"O quê, você quer casar com a minha filha?"
"Quero, sim senhor, meu caro."
"Hum...então mas quanto é que você ganha?"
"A...eu...a...sei lá, uns 1500 €, para aí."
"1500 aeros?? Ó meu amigo, isso gasta a minha filha só em papel higiénico! Vá-se mas é embora antes que eu solte os cães!"
Eu saí dalí meio desorientado e a sentir-me gozado. Primeiro porque descobri que afinal a mulher que eu amava era uma granda cagona. Depois, porque vim mais tarde a saber que os cães eram dois Caniches.
Lembro-me que, depois, ele lá me deu outra hipótese e perguntou-me: "Vá lá, digá lá então. Quais são as suas intenções para com a minha filha? Quer casar com ela por amor ou por interesse?" "Por amor. Ela não tem interesse nenhum..."
Como vêem, era um amor feliz. Lembro-me que ela gostou muito do meu pai. Isto porque o meu pai é careca e queria uma solução para isso. Estava farto de ser careca. E a verdade é que depois dela lhe ter sugerido que deixasse crescer as sobrancelhas e as penteasse para trás, ele passou a gostar ainda mais dela.
Ai, minha querida, minha querida. Que recordações tenho nossas. Ainda me lembro de quando a vi pela primeira vez. Foi num jornal. Ela era muito conhecida, aparecia muitos em jornais. Era naquela parte dos Classificados, acompanhada de uma fotografia do seu traseiro. Lembro-me até das primeiras frases que eu li sobre ela, nessas páginas. "Bumbum faminto, fêmea badalhoca à procura de macho para procriar", uma coisa assim. Romântico. Aqui vi logo que ela devia ter queda para a escrita. E eu que também gosto de prosas românticas, pimba. Foi perfeito.
Ai amor, amor. Onde andarás neste momento? Oh, deves estar a falar com o São Pedro. Pois, já quinaste. Levaste com uma pedrada nos cornos, passaste desta pra melhor, pois foi.
Beijinho muito grande para ti, estejas onde estiveres.

A minha ex-namorada - 1

Minhas caras e meus caros, estou triste. Foi Dia dos Namorados e isso fez-me lembrar a minha ex-namorada. Ela era linda. Só para vocês verem como era bonita, ela quando comparada com uma foca é que uma é feia, tem bigodes e cheira a peixe, não é? A outra vive no mar. Acho, portanto, que dá para se perceber a beleza da rapariga.
Entre muitas outras particularidades que não se vêm em quase mulheres nenhumas, ela era vidente. Mas não é vidente de adivinhar propriamente o futuro. É mesmo porque só tinha dois dentes. Era bidente.
Aliás, por cada mês que completávamos de namoro, ela punha um dente. Tanto que ela, quando eu a conheci, não tinha dente nenhum e, ao fim do primeiro mês, tornou-se utente. Ao fim do segundo mês pôs outro dente e ficou bidente. Ao fim do terceiro dente pôs o terceiro sente e ficou tridente. No dia a seguir, atirou-se para a minha piscina e fez um tridente splash.
Amávamo-nos imenso e as coisas...terminaram. E da pior maneira possível. Nem eu acabei as coisas com ela, nem ela acabou as coisas comigo. Ela... morreu... É verdade meus queridos e minhas queridas. Morreu... morreu no banho. Estava a tomar banho com água das pedras. Levou uma pedrada nos cornos, passou desta para melhor.
Isto já está a ficar muito extenso mas eu, como gostava tanto dela, vou-lhe escrever outro texto.

O Dia dos Namorados

Neste sábado foi Dia dos Namorados e eu passei o dia a fazer um bolo de iogurte. Fantástico. Isto mostra como eu tenho sucesso com as mulheres. Quer dizer, estive com uma mulher a fazer o bolo. Mas era a minha mãe. MAS AO MENOS É UMA MULHER.
Mas eu sou muito mau com as mulheres. Epá, é um facto. E eu tenho que admiti-lo. Eu sou tão mau com as mulheres que, no outro dia, uma amiga minha ligou-me e disse para eu ir a casa dela, que não estava lá ninguém... Eu fui a casa dela e não estava mesmo lá ninguém.
Acho que dá para ver o meu sucesso com o universo feminino. Aliás, a única vez que eu consegui ter uma mulher na cama foi quando fui internado no hospital para ser operado e não havia mais camas disponíveis. Mas por acaso ela até engraçou comigo. Lembro-te até que, a certa altura, a meio da noite, começámos a fazer amor e ela começou a gritar: "Na...na...na...!" E eu: "Xê, estou mesmo a dar-lhe prazer!" Mas depressa percebi que ela afinal era gaga e estava a tentar dizer: "Na...na...NÃO É NO UMBIGO SEU ATRASADO MENTAL."
Hum...afinal era isso.
Portanto, como podem calcular, o Dia dos Namorados não é propriamente sinónimo de felicidade para mim. Aliás, é mesmo sinónimo de tristeza, dado que me faz lembrar da minha útima namorada, de quem vou falar no texto a seguir. A ela dedico-lhe um texto todo. Isto prova o amor que ainda sinto por ela.