sexta-feira, 24 de abril de 2009

A minha manhã

Hoje de manhã, quando estava no quarto a vestir-me, a minha mãe entrou no quarto e falou comigo. Perdi a vontade de viver. Esta foi a Situação 1.
Quando estava a tomar o pequeno-almoço, a minha mãe entrou na cozinha e falou comigo. Perdi a vontade de viver. Esta foi a Situação 2.
Quando estava a sair da casa-de-banho e me dirigia para as escadas para ir embora, a minha mãe viu-me no corredor e falou comigo. Perdi a vontade de viver. Esta foi a Situação 3.

Agora vocês pensam: "porra Tomé, és muito esquisitinho também. Andas muito arrogante tu. Quer dizer, a tua mãe fala contigo e tu perdes a vontade de viver? É a tua mãe, não deves dizer essas coisas! Ninguém te pode dizer nada agora, é???"
Eu explico o que é que a minha mãe me perguntou nas breves palavras que trocámos.

Situação 1: "Então filho, já acordaste?"
Situação 2: "Estás a tomar o pequeno-almoço, filho?
Situação 3: "Ó filho, então ainda aqui estás?"

MERDA, TENHO OU NÃO TENHO RAZÃO PARA TER CHEGADO AO ESCRITÓRIO JÁ BRANCO, POR TER TENTADO CORTAR OS PULSOS?!?!?!

Ajudem a Martita

Pessoal, ao contrário do que muita gente pensa, estamos cá para nos ajudarmos uns aos outros, mesmo não nos conhecendo, porque há muitos tipos de ajuda.
Este texto não tem teor humorístico mas a intenção de passar uma mensagem - ajudem a Marta.
Não custa nada. Acreditem que não.

http://ajudaramarta.blogs.sapo.pt/

A pequena e linda moça agradece, os pais também. E a felicidade deles também. Vambora.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Resposta de um jovem apaixonado

Para todas as palavras que escreveste no teu espaço de "ambiguidade insegura", aqui tens uma reacção.
Poder olhar à minha volta e discernir-te no meio, graças a Deus, de uma multidão de pessoas que me rodeiam na vida, é algo que transcende muito do bom que esta vida de encantar nos traz. Vou tentar que o sintas e percebas o que és para o Sr. Tomé.
Dares-me a possibilidade de te ver, é já, por si só, o melhor agradecimento que me podes conceder. O facto de te saber aqui perto, pois estás perto de mim, tranquiliza-me, faz-me rir como uma criança que saíu das aulas à sexta-feira e sabe que vai brincar todo o fim-de-semana, retirado na sua felicidade. E é assim que se completa uma pessoa - fazê-la sentir realmente lá, mesmo não estando aqui, em Cascais, comigo, mas num local de nome Falagueira, cujo nome eu, desde já peço que me desculpes quanto a isso!, é para mim motivo de gozo!
E Portela, na grandiosa terra lá de cima, também não é um nome propriamente vistoso nem de se apreciar! Mas é isso que nada interessa aqui. Nem o nome da terra onde estás, nem sequer se estás longe de mim ou não. Completas-me, como te disse, e isso relega toda e qualquer distância para uma irrelevância que nada tem a ver para mim e não passa disso mesmo - de uma irrelevância.

Gostava de caminhar agora pelos átrios da saudade e percorrer anos passados pela terra para constatar, divertido, como cresceste. Como eras quando te via em pequena, quando te conheci, como te foste tornando na moça que hoje és. E como te sinto quando te vejo! Sinto-te aqui e tudo o que vejo em ti é, para mim, um motivo para acreditar que há, com efeito, neste mundo, e ao contrário do que as pessoas pensam, bastantes razões para se poder dizer que temos pessoas excepcionais e nos fazem valer a pena sorrir, sorrir muito e ser felizes!

Obrigado eu por te poder ver. Obrigado por seres o que és. E como três é a conta que Deus fez, deixo-te um terceiro obrigado. Por quê? Ora ora, por saber que da próxima vez que te vir, estarás a sorrir para mim, como sempre. E como nunca deves deixar de o fazer.


Que Deus te abençoe e... "até daqui a uns anos."

Beijinho grande

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Coisas maricós

Passei uns dias agora na terra. Gostei muito, como sempre, alías, mas tenho uma confissão a fazer. Dado que apenas bebi no último dia, estando a antibiótico até lá, incorri numa das atitudes mais maricós que um homem pode ter. E porquê? PORQUE NÃO HÁ NADA MAIS PANASCA QUE UM GAJO RESPONDER, QUANDO ALGUÉM LHE OFERECE UMA IMPERIAL NA TERRA: "Não posso, estou a comprimidos..." MAU. MUITO MAU. Quê, um gajo nessa noite até se safa com uma moça e arranja um granda borracho, ela pergunta-lhe se não querem ir os dois para o carro, e ele diz: "Não posso..." "Porquê? Ah... tens namorada, é isso...?" "NÃO. ESTOU A COMPRIMIDOS." Isto, meus amigos, é extremamente mariconço. Não façam isso.
Outra coisa muito maricó é algumas designações para determinadas cores. Embirro com aqueles gajos que dizem, em vez de roxo, por exemplo, lilás. Lilás. Hum. A cor já não é propriamente macha. ENTÃO TRATADA POR LILÁS.
"Então maluco, gosto do teu carro"
"Epá obrigado."
"Ficava era melhor em preto, na minha opinião. Dava-lhe um ar mais agressivo do que se fosse em roxo."
"NÃO É ROXO, É LILÁS."
EPÁ O QUE É ISTO?! E depois dizem isto com visível orgulho. "É LILÁS!"
"Aquela camisola que está na montra é fixolas. Que raio de cor é aquela? Cor de vinho? Não vejo bem ao longe."
"Não é cor de vinho, É GRENÁ."
E depois diz isto com a satisfação de poder dar pormenores sobre a cor, conseguindo arranjar-lhe uma designação rabicha. Epá, isto é mau.
É que quem diz estas coisas, também vai dizer depois aos irmãos e primos mais novos, quando estes lhe disserem: "Aquela mulher tem uma mala com um roxo muito vivo!" "A A A! NÃO É ROXO MUITO VIVO, É VIOLETA!"
Estes gajos depois vão ver na televisão o Goucha de manhã e a Júlia Pinheiro à tarde. Hum. Acho que está tudo dito.