terça-feira, 21 de abril de 2009

Resposta de um jovem apaixonado

Para todas as palavras que escreveste no teu espaço de "ambiguidade insegura", aqui tens uma reacção.
Poder olhar à minha volta e discernir-te no meio, graças a Deus, de uma multidão de pessoas que me rodeiam na vida, é algo que transcende muito do bom que esta vida de encantar nos traz. Vou tentar que o sintas e percebas o que és para o Sr. Tomé.
Dares-me a possibilidade de te ver, é já, por si só, o melhor agradecimento que me podes conceder. O facto de te saber aqui perto, pois estás perto de mim, tranquiliza-me, faz-me rir como uma criança que saíu das aulas à sexta-feira e sabe que vai brincar todo o fim-de-semana, retirado na sua felicidade. E é assim que se completa uma pessoa - fazê-la sentir realmente lá, mesmo não estando aqui, em Cascais, comigo, mas num local de nome Falagueira, cujo nome eu, desde já peço que me desculpes quanto a isso!, é para mim motivo de gozo!
E Portela, na grandiosa terra lá de cima, também não é um nome propriamente vistoso nem de se apreciar! Mas é isso que nada interessa aqui. Nem o nome da terra onde estás, nem sequer se estás longe de mim ou não. Completas-me, como te disse, e isso relega toda e qualquer distância para uma irrelevância que nada tem a ver para mim e não passa disso mesmo - de uma irrelevância.

Gostava de caminhar agora pelos átrios da saudade e percorrer anos passados pela terra para constatar, divertido, como cresceste. Como eras quando te via em pequena, quando te conheci, como te foste tornando na moça que hoje és. E como te sinto quando te vejo! Sinto-te aqui e tudo o que vejo em ti é, para mim, um motivo para acreditar que há, com efeito, neste mundo, e ao contrário do que as pessoas pensam, bastantes razões para se poder dizer que temos pessoas excepcionais e nos fazem valer a pena sorrir, sorrir muito e ser felizes!

Obrigado eu por te poder ver. Obrigado por seres o que és. E como três é a conta que Deus fez, deixo-te um terceiro obrigado. Por quê? Ora ora, por saber que da próxima vez que te vir, estarás a sorrir para mim, como sempre. E como nunca deves deixar de o fazer.


Que Deus te abençoe e... "até daqui a uns anos."

Beijinho grande

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