domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vou raptar o Pai Natal

Já aqui escrevi, anteriormente, sobre o Pai Natal. E decidi, para o próximo ano, vou raptar o Pai Natal.
Epá, mas há tantoa. Um gajo sabe lá qual é o verdadeiro. Pode ser o do Colombo, o do Vasco da Gama, o do Cascais Shopping... sei lá, eu vi uma data deles!
E depois se eu rapto um que não é?
"AHHH PAI NATALLLLLL! MALVADO! Agora vais-nos dar as prendas que te pedimos!"
"Epá mas... eu não sou o Pai Natal...! O meu nome é Rúben e estou a ganhar uns trocos aqui no centro comercial, a fazer de Pai Natal para comprar as prendas de Natal...!"
"Ah, maldição!"
Não estou para isso.
Epá, mas também porque é que eu hei-de querer raptar o Pai Natal? Qualquer pessoa que peça prendas no Natal, parece infantil! Qualquer coisa que se peça no Natal, dá ideia de infantilidade.
Eu acho que seria, no mínimo, estranho, eu, vestido de preto, com uma meia na fuça: "Olha lá pá, ó Pai Natal, eu quero que tu me dês um Trivial Pursuit e uma pista de carros!"
UI, QUE MEDO. QUE INTIMIDANTE.

Acho que não é boa ideia.

Epá, e depois o que é que eu fazia com o Pai Natal? Porra, estar a alimentar um velho. Está bem que se contentava com Nestum, mas é cá um pincel estar a tomar conta dele... ainda por cima ele, sendo velho, só deve gostar do Nestum de arroz. E o Nestum de arroz dá para cagar. Ora, já não é chato o suficiente tratar de um velho, Deus me perdoe, quanto mais de um que se caga como se não houvesse amanhã.

A ver bem, raptar o Pai Natal não é, afinal, uma coisa que rende.

Sem comentários: