terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Natal

Estive na terra do meu pai a passar o Natal, por isso não pude escrever mais cedo. E digo-vos já que o Natal é parvo. Epá, Deus me perdoe mas não tem sentido nenhum darmos prendas uns aos outros. Por alma de quem? De Jesus Cristo? Coitado, Ele é que merece prendas, não nós! POR ALMA DE QUEM É QUE EU TENHO QUE GASTAR 30 AEROS PARA DAR UMA CAMISOLA À MINHA MÃE?!?! Eu já lhe dou chatices o ano todo, para quê dar-lhe mais prendas?
E há mais. Uma tradição que se vê desde sempre e que é um autêntico flagelo. Do que é que eu estou a falar? DO NATAL DOS HOSPITAIS, CLARO. EPÁ, MAS NINGUÉM ACABA COM AQUELA MERDA?!?! Eu cresci a ver todos os Natais o Natal dos Hospitais. Porra, eu queria ter Natais felizes, e tudo apontava para isso, mas estragava-se tudo dois dias depois. E porquê? PORQUE DAVA SEMPRE AQUELA MERDA NA RTP.
E depois é uma coisa irónia. Porque aparecem lá aquelas mulheres todas descascadas, a dançar como se não houvesse amanhã... PARA MULHERES COM O TRIPLO DA IDADE, PERNAS ENGESSADAS E DE CADEIRAS DE RODAS. Hum... NÃO É NADA SINISTRO E NÃO É NADA A FAZER PIRRAÇA.

Pensem nisso antes de ligarem a televisão dois dias depois.

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